MANIFESTO
Sim ao prazer sem custo.
Acatar, beber, dividir o bom
que venha feito o sol, gratuito
Quem sabe se o dom, o sem-razão
e o sem-motivos possam mais
do que exigimos. Nem se duvide
do que é capaz a coincidência
entre coisas. Nesse mundo
em que génios são servos de si mesmos,
pratique-se o descanso, para
que o fogo nunca esteja frio
e o coração passeie seus cavalos.
Por Eucanaã Ferraz
Sim ao prazer sem custo.
Acatar, beber, dividir o bom
que venha feito o sol, gratuito
Quem sabe se o dom, o sem-razão
e o sem-motivos possam mais
do que exigimos. Nem se duvide
do que é capaz a coincidência
entre coisas. Nesse mundo
em que génios são servos de si mesmos,
pratique-se o descanso, para
que o fogo nunca esteja frio
e o coração passeie seus cavalos.
Por Eucanaã Ferraz
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar"Que o fogo nunca esteja frio"!!!
ResponderEliminarEste poeta é demais, amo sua Poesia.
Um beijo, António.
Carmen Silvia Presotto
Olá, António.
ResponderEliminarHá tempos não comento, embora visite sempre, mas este poema... instigante.
Este poema, na minha visão, retrata um dilema humano muito grande, é um poema muito bom, como que um tapa com luva de pelica. Uma advertência de vida.
Sublinho, com especial atenção, o final do poema onde ele diz:
"Nesse mundo em que génios são servos de si mesmos, pratique-se o descanso, para que o fogo nunca esteja frio e o coração passeie seus cavalos."
O sentido da vida e dos afazeres ficam em xeque neste texto. Bela escolha.
Grande abraço, António.