OUTUBRO
Aos olhos recém-chegados de outro mês esta
luz matinal atemoriza. parece antes
a última da tarde ou de tão deslocada
a que acende a noite fantasma dos eclipses.
Ela beijando-me as pálpebras sorriu do
meu temor: coitadinho vê lá se o outono
te come; e sem o sacudir dos nossos ombros
onde ele de facto pousara e nos comia.
Por António Gregório
oi
ResponderEliminaro tempo nos come numa refeição diferente.Morde,molda, carnívoro que é.Mas, sabem...o tempo nos mostra outro e outro, que o dizer é.
beijo
Adriana Bandeira
Que bela cronoSlogia poética, com ela sigo acendendo meus fantasmas a mais versos...
ResponderEliminarUm beijo António, um beijo Adriana!!!