RETRATO DE UMA NOVA IORQUINA Nº 6
(Helen Levitt. Nova Iorque. 1982)
São dois tempos que se encontram
ela debruça-se sobre a janela de um táxi
onde se senta mas não se vê o país
esquecido do motorista
a sua roupa
o chapéu o casaco a saia
conserva todos os anos desde que
há muito se perdeu da sua passagem
traz na mão um grande embrulho
atado em cordel
onde guarda todos os anos que não quis
contar para a frente.
Por António Amaral Tavares
(Ler mais poemas desta série em http://vidraguas.com.br/wordpress/)
(Helen Levitt. Nova Iorque. 1982)
São dois tempos que se encontram
ela debruça-se sobre a janela de um táxi
onde se senta mas não se vê o país
esquecido do motorista
a sua roupa
o chapéu o casaco a saia
conserva todos os anos desde que
há muito se perdeu da sua passagem
traz na mão um grande embrulho
atado em cordel
onde guarda todos os anos que não quis
contar para a frente.
Por António Amaral Tavares
(Ler mais poemas desta série em http://vidraguas.com.br/wordpress/)
Um abraço entre mares António, obrigada pela cománhia e seguimos conVersando aqui e em Vidráguas.
ResponderEliminarCarmen Silvia Presotto