domingo, 30 de maio de 2010



RETRATO DE UMA NOVA IORQUINA Nº 3


(Dan Weiner. Noite de Ano Novo, Times Square. 1951)





Da roupa sempre igual e áspera

de todos os dias

como se vestisse da pedra unicamente a poeira

o olhar encontrou o seu navio

(a boca esconde-se por trás de um cornetim festivo que sopra)



um pouco recuado

quase oculto na multidão

o vulto de um marinheiro veste

os passos de um anjo.





Por António Amaral Tavares
(Ler mais poemas desta série em http://vidraguas.com.br/wordpress/)

3 comentários:

  1. Aqui e em Vidráguas, seguem os Retratos de Nova York. Um beijo e obrigada António pela companhia.

    Carmen Silvia Presotto

    ResponderEliminar
  2. E Nova York nos surge, mais uma vez, envolta numa aura de mistério e de fantasia. Obrigada António pela partilha!

    ResponderEliminar
  3. Viva Cláudia, obrigado pela leitura e comentário.
    Convido-a, ainda, a ir ao blogue vidráguas (o link no final do poema), para ler um outro poema, um pouco maior que estes, sobre NY de nome "Nova Iorque Nova Iorque". Leia a apresentação e depois clique read more.
    Espero que goste.

    ResponderEliminar

fale à vontade