RETRATO DE UMA NOVA IORQUINA Nº 3
(Dan Weiner. Noite de Ano Novo, Times Square. 1951)
Da roupa sempre igual e áspera
de todos os dias
como se vestisse da pedra unicamente a poeira
o olhar encontrou o seu navio
(a boca esconde-se por trás de um cornetim festivo que sopra)
um pouco recuado
quase oculto na multidão
o vulto de um marinheiro veste
os passos de um anjo.
Por António Amaral Tavares
(Ler mais poemas desta série em http://vidraguas.com.br/wordpress/)
(Dan Weiner. Noite de Ano Novo, Times Square. 1951)
Da roupa sempre igual e áspera
de todos os dias
como se vestisse da pedra unicamente a poeira
o olhar encontrou o seu navio
(a boca esconde-se por trás de um cornetim festivo que sopra)
um pouco recuado
quase oculto na multidão
o vulto de um marinheiro veste
os passos de um anjo.
Por António Amaral Tavares
(Ler mais poemas desta série em http://vidraguas.com.br/wordpress/)
Aqui e em Vidráguas, seguem os Retratos de Nova York. Um beijo e obrigada António pela companhia.
ResponderEliminarCarmen Silvia Presotto
E Nova York nos surge, mais uma vez, envolta numa aura de mistério e de fantasia. Obrigada António pela partilha!
ResponderEliminarViva Cláudia, obrigado pela leitura e comentário.
ResponderEliminarConvido-a, ainda, a ir ao blogue vidráguas (o link no final do poema), para ler um outro poema, um pouco maior que estes, sobre NY de nome "Nova Iorque Nova Iorque". Leia a apresentação e depois clique read more.
Espero que goste.