A BELA DE YU
Quando era novo, ouvia a chuva
Acompanhado por bailarinas,
As velas tremulando, no vermelho
Das cortinas de cama.
Depois, ouvia nos barcos errantes,
Nos imensos rios, sob nuvens baixas,
No vento de Oeste – lá onde
Grita o ganso selvagem.
Ouço-a agora junto à cabana dos monges,
Com prata nos cabelos,
Tristeza, alegria, ausência, encontro –
Passam, indiferentes.
Que ela tombe – a chuva, sobre os degraus,
Gota a gota, a noite inteira, até ser dia.
Por Jiang Jie (c. 1270)
Tradução de Gil de Carvalho
Quando era novo, ouvia a chuva
Acompanhado por bailarinas,
As velas tremulando, no vermelho
Das cortinas de cama.
Depois, ouvia nos barcos errantes,
Nos imensos rios, sob nuvens baixas,
No vento de Oeste – lá onde
Grita o ganso selvagem.
Ouço-a agora junto à cabana dos monges,
Com prata nos cabelos,
Tristeza, alegria, ausência, encontro –
Passam, indiferentes.
Que ela tombe – a chuva, sobre os degraus,
Gota a gota, a noite inteira, até ser dia.
Por Jiang Jie (c. 1270)
Tradução de Gil de Carvalho
No gotejo da noite, verto em torno desta linda Poesia!!!
ResponderEliminarUm beijo, António!
Carmen Silvia Presotto