RETRATO DE UMA NOVA IORQUINA Nº 5
(Cindy Sherman. Sem título, fotograma nº 21. 1978)
Vive por baixo da luz do pequeno chapéu que usa
não conhece bem a cidade
a verticalidade dos edifícios sobre o sangue
a sujidade
viaja de avião de um ponto para o outro
entre as vozes que a habitam.
Por António Amaral Tavares
(Ver mais poemas desta série em http://vidraguas.com.br/wordpress/)
(Cindy Sherman. Sem título, fotograma nº 21. 1978)
Vive por baixo da luz do pequeno chapéu que usa
não conhece bem a cidade
a verticalidade dos edifícios sobre o sangue
a sujidade
viaja de avião de um ponto para o outro
entre as vozes que a habitam.
Por António Amaral Tavares
(Ver mais poemas desta série em http://vidraguas.com.br/wordpress/)
Viver entre as vozes é quase uma inexistência!Mas a denúncia é de que vive,apesar de não.Ainda compõe a Polis, embora não a tenha como sonho.Certamente é universal o tamanho de doçura desta poesia que recai sobre nós, por habitarmos,muitas vezes,apenas nosso chapéu de sol.
ResponderEliminarAdriana Bandeira