domingo, 28 de fevereiro de 2010


DOENÇA BIPOLAR





Ora no cimo do monte,

se renasce como rio,

se dilata o horizonte,

sobrepuja o desafio;



ora à beira do abismo,

como se buraco negro,

quando o breu replica o sismo

e o ciclone severo;



ora o sol, brisa suave

e macios como o linho;

ora a mania mais grave,

depressão e desalinho:



este poema tem ar

de doente bipolar.






Por Domingos da Mota
(Ver mais poesia sua e de outros em http://domingosdamota.blogspot.com/)
Imagem de AAT

2 comentários:

  1. Caro António Tavares,

    Agradeço-lhe a divulgação do sonetilho "Doença Bipolar.
    Quanto à sua referência, o poema está publicado no blogue http://domingosdamota.blogspot.com/ e não no Fogo Maduro.

    ResponderEliminar
  2. Peço desculpa pelo meu erro. A minha intenção era conduzir os leitores para Ao Rés do Nada através de fogo maduro. Está reposto o rigor.
    Obrigado pela atenção.

    ResponderEliminar

fale à vontade