A NOVIDADE É A MORTE
na palavra, nada daquilo, lápide de paixão.
no papel, epitáfios, fendas para novidade.
Eugênia Fraietta
Quando a palavra esgarçou
os músculos entre nós.
Quando a hérnia ameaça romper
os últimos fios do tecido.
Quando traça esburacou
a delicadeza da trama,
Quando o verbo
inocula a doença,
escurece por dentro,
empalidece por fora
e só inaugura a hemorragia.
A novidade é a morte
isso, também, o que a palavra cria.
Por Fernanda Marra
Imagem de AAT
Fernanda,
ResponderEliminarBom te ver por aqui. O António é desses que nos acolhem bem.
Parabéns pelo poema.
Parabéns pela escolha, António.
Grande abraço.
Ivan Bueno
blog: Empirismo Vernacular
www.eng-ivanbueno.blogspot.com