A CONTRALUZ
Desnudo o meu olhar, este
olhar cerzido com longos,
longos fios num tear de luz:
nesse corpo aceso, ateado,
vivo, que amadura o fogo
e o fulgor – reluz: rútila
vertigem que amotina o trigo,
alucina o sol, e mesmo a
contraluz, ai dos olhos ávidos
(ai de mim cativo), quando chego
ao cimo de teus seios nus.
Por Domingos da Mota
Caro A A Tavares,
ResponderEliminarObrigado pela divulgação deste meu poema no seu blogue.
Beleza de imagens. Que visão, que deslumbramento!
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