domingo, 21 de março de 2010



O ESPÍRITO


(Margaret Bourke-White. Gárgula ornamental, edifício Chrysler. 1934)





O retrato parte do alto de um arranha-céus



frágeis são as almas desta cidade

sob o véu redentor da distância



todas irmãs

na luz e nas penas do quotidiano



mais ao longe os edifícios voltam

à fantasia das alturas



são misteriosas as origens

do espírito de uma cidade.





Por António Amaral Tavares
(ver mais poemas desta série em http://vidraguas.com.br/wordpress/)

2 comentários:

  1. Olá, António.
    Tenho acompanhado a sequência dos últimos poemas postados. Todos com temas e imagens fortes, que nos fazem refletir. É o mundo cru exposto.
    Parabéns pelo teu poema e pela escolha dos demais.
    Abraços,

    Ivan Bueno
    blog: Empirismo Vernacular
    www.eng-ivanbueno.blogspot.com

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  2. António, fico feliz com o cruzamento poético aqui e em Vidráguas.

    Um beijo amigo e carinhoso e que venham mais leituras.

    Carmen Silvia Presotto

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