SECO NO MOLHADO
Sabe o que faz
recolhe-se no obscuro, desconhecido
não se deixa escapar
resigna-se
sabe o que faz
execra, insulta
ergue uma parede
suja, marcada
pintura fresca
cimentada, bloqueada
não sabe o que faz
ambiciona, procura, deseja, espera
não encontra
não sabe o que faz
mas vive a dizer que sabe.
Por Pedro Paulo
(Ler mais poesia sua em http://hermeticidadeconcisa.blogspot.com/)
Fotografia de Robert Parkeharrison
Sabe o que faz
recolhe-se no obscuro, desconhecido
não se deixa escapar
resigna-se
sabe o que faz
execra, insulta
ergue uma parede
suja, marcada
pintura fresca
cimentada, bloqueada
não sabe o que faz
ambiciona, procura, deseja, espera
não encontra
não sabe o que faz
mas vive a dizer que sabe.
Por Pedro Paulo
(Ler mais poesia sua em http://hermeticidadeconcisa.blogspot.com/)
Fotografia de Robert Parkeharrison
António, que bom esta publicação!!!
ResponderEliminarSeguindo a ti, li o poema e cheguei a pedir o endereço do poeta para poder publcar em Vidráguas, mas agora o tenho aqui, que bom!!
Um beijo amnigo e companheiro.
Carmen Silvia Presotto
Esse meu comentário aqui deve-se a um motivo muito simples: a imensa honra de ter um texto meu publicado por você, António.
ResponderEliminarMuito obrigado!
Abraços.
O mérito pertence todo a si, Pedro Paulo.
ResponderEliminarA honra é minha.