[TEM O POETA UMA FISGA]
Tem o poeta uma fisga
E um caroço de azeitona
E dele ninguém se pisga
Sem levar uma na mona
O poeta é como um puto
Não há muros que não salte
Nem árvore cujo fruto
Lhe negue o sabor de malte
E mesmo que o tempo passe
E na barba nasça neve
Em cada dia ele faz-se
E desfaz-se no que escreve
Por Xavier Zarco
Fotografia de Lewis W. Hine
Que belo giro este poema, António!
ResponderEliminarE que bom quando, na poesia está o fazer poético.
Um beijo amigo e companheiro.
Carmen Silvia Presotto
Eu conheço este poema, ou a sua verdade, desde os princípios da minha adolescência. É excelente por ser certeiro.
ResponderEliminarAntónio