AQUI CRESCE A SAUDADE
quando viajasse para visitar parentes na capital,
levaria os seis filhos e o deixaria sozinho por dias,
sem a sopa de ossobuco, sem seus peitos quentes.
depois de embarcá-los na estação de trem,
ele decidiu não fazer a barba até a sua volta.
quando ela retornou, descobriu-a já grisalha,
passou-lhe a mão de saudade pelo rosto triste:
-faça a barba, pra mim, meu bem.
ele deu de ombros e, com pouco caso fingido:
-tá bom, tá bom, eu faço.
Por Eugênia Fraietta
Ler mais poesia sua em http://bichodesetecabecas-ge.blogspot.com/
quando viajasse para visitar parentes na capital,
levaria os seis filhos e o deixaria sozinho por dias,
sem a sopa de ossobuco, sem seus peitos quentes.
depois de embarcá-los na estação de trem,
ele decidiu não fazer a barba até a sua volta.
quando ela retornou, descobriu-a já grisalha,
passou-lhe a mão de saudade pelo rosto triste:
-faça a barba, pra mim, meu bem.
ele deu de ombros e, com pouco caso fingido:
-tá bom, tá bom, eu faço.
Por Eugênia Fraietta
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Sempre muito bom ler Eugênia e entrar aqui nesta casa para conviver com a boa poesia...Um beijo carinho e desejo de um ótimo final de semana.
ResponderEliminarCarme
Olá!
ResponderEliminarAqui, também cresce a saudade... de todos!
Boa semana!Bj
Viva Tany. Uma boa semana para si também
ResponderEliminarAbraços
António