RETRATO DE UMA NOVA IORQUINA Nº 10
(Tod Papageorge. Quinta Avenida. 1970)
São quatro as mulheres
no desencontro dos olhares é esmagante
o embate em si mesmas
parecem escutar as areias secas de um deserto
lá atrás afastada
distinguindo-se pela distância a quarta
mulher encontra o seu rio
um homem
e despeja com um beijo
toda a água que guardou.
Por António Amaral Tavares
(Ler mais poemas desta série em http://vidraguas.com.br/wordpress/)
(Tod Papageorge. Quinta Avenida. 1970)
São quatro as mulheres
no desencontro dos olhares é esmagante
o embate em si mesmas
parecem escutar as areias secas de um deserto
lá atrás afastada
distinguindo-se pela distância a quarta
mulher encontra o seu rio
um homem
e despeja com um beijo
toda a água que guardou.
Por António Amaral Tavares
(Ler mais poemas desta série em http://vidraguas.com.br/wordpress/)
Fico sem palavras.
ResponderEliminarNum deserto não existe falta a menos que surja um leito e o torne o que sempre foi...mar de verdade.
ResponderEliminarAdorei o poema,Antônio.agradecida.
beijo
Adriana Bandeira
Nunca tinha pensado nas coisas dessa forma, Adriana: onde há um deserto já houve um mar.
ResponderEliminarobrigado pela leitura, a ti e ao Marcio.
Abraços
António