segunda-feira, 5 de julho de 2010



AUSÊNCIA





Quando minha voz

se fizer

ausência, entenda o silêncio

como prova da verdade.



Arrume as palavras deixadas

entre folhas, faça frases

e desordene parágrafos.



Minha voz ausente

estará adiante

do esforço. Concentre sua hora

na descoberta dos traços.



Risque as letras e deixe em branco

a parte inferior do silêncio.





Por Pedro Du Bois
Ler mais poesia sua em http://pedrodubois.blogspot.com/

4 comentários:

  1. Que bom reler aqui o poema Ausência, versos geniais do poeta Pedro Du Bois, assim não risco o silêncio da memória!!!

    Um beijo, António.

    Carmen Silvia Presotto
    www.vidraguas.com.br

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  2. Mais uma vez, e como sempre - e sempre e sempre, agradeço pela divulgação. À Carmen, pelas palavras de incentivo. Abraços, Pedro.

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  3. Oi,
    Convido-o a conhecer o blog JAZZ + BOSSA, cujo endereço é:
    http://www.ericocordeiro.blogspot.com/
    Obrigado pela atenção e até breve.

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  4. Ah!Sim!E talvez a voz retorne para o outro, de onde veio, riscando o corpo.
    Agradecida pelo belo poema.Mui belo!
    beijo
    Adriana Bandeira

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