RAVEL
Todo telefone é terrível – negro
guerrilheiro, à escuta na sala
disfarçado ao lado do sofá
à espera, no gancho
sempre na véspera
como o grampo da granada
já nos dentes.
A única saída é ocupá-lo
para que não estoure
(não posso te agarrar daqui
nem pelos fios dos cabelos
pare antes que toque
e o infinito acabe).
Todo terrível é telefone – negro
à escuta
guerrilheiro à espera
ao lado do sofá
disfarçado na sala
na véspera da granada
com o grampo nos dentes fora do gancho
ocupando a única saída
para que não estoure
(não posso nem pelos cabelos
antes que acabe e toque
o infinito, te agarrar, nos fios, pare
daí).
Por Armando Freitas Filho
Todo telefone é terrível – negro
guerrilheiro, à escuta na sala
disfarçado ao lado do sofá
à espera, no gancho
sempre na véspera
como o grampo da granada
já nos dentes.
A única saída é ocupá-lo
para que não estoure
(não posso te agarrar daqui
nem pelos fios dos cabelos
pare antes que toque
e o infinito acabe).
Todo terrível é telefone – negro
à escuta
guerrilheiro à espera
ao lado do sofá
disfarçado na sala
na véspera da granada
com o grampo nos dentes fora do gancho
ocupando a única saída
para que não estoure
(não posso nem pelos cabelos
antes que acabe e toque
o infinito, te agarrar, nos fios, pare
daí).
Por Armando Freitas Filho
Que verdade em poesia!!!
ResponderEliminarUm beijo, António.
Carmen Silvia Presotto
www.vidraguas.com.br