MORTE DE CLARICE LISPECTOR
Enquanto te enterravam no cemitério judeu
do Caju
(e o clarão do teu olhar soterrado
resistindo ainda)
o táxi corria comigo à borda da lagoa
na direcção de Botafogo
as pedras e as nuvens e as árvores
no vento
mostravam alegremente
que não dependem de nós
Por Ferreira Gullar
Arte por Van Gogh
Não conhecia este poema. Sem palavras...
ResponderEliminarAmo este poema, amo Lispector, amo Gullar, amo Van Gogh e amo quem blogou este poema, hehehe!!!
ResponderEliminarUm beijo amigo, António, sempre bom reler Gullar e seus versos à amiga Clarice Lispector.
Carmen.