Teus olhos pertubaram-se
Ou foram as estrelas?
Teus augúrios afundaram-se
Ou, quanto a esperanças,
Não há lugar para elas?
Achas então que cheguei ao fim?
Antes falavas com respeito,
Em voz baixa. Nunca assim!
Forçavas-te a escrever,
Me prestavas preito.
Agora, não escreves nem me queres ver.
Escondem-se acaso de ti as estrelas,
Virgo e Leo. Será que por ser
Falso o que dizes estás de mal com elas?
Ser rei não é eterna condição
Só a morte representa a duração.
Por al-Mu'tamid (1040 - 1095)
Tradução de Adalberto Alves
Um beijo António, obrigada por este poema que nos fala sobre nossa finitude.
ResponderEliminarCarmen Silvia Presotto
www.vidraguas.com.br
Viva Carmen! Também gosto muito deste poema porque estamos sempre de mal com as estrelas, quando é falso o que dizemos. Sinto a falta do teu site. Para quando o fim das obras?
ResponderEliminarAntónio
Já estamos de volta, passa lá!!!
ResponderEliminarum beijo amigo e carinhoso.