LIXEIRO
Pendurado num camião do
lixo atravessas a cidade
de bairro em bairro de rua
em rua de beco em beco
com as luvas de protecção e
o colete fluorescente. Conheces
como ninguém o cheiro
a azedo e a vomitado...
Não te surpreendas se um dia
destes descobrires um coração
ainda a sangrar embrulhado
num saco de supermercado
Por Jorge Sousa Braga
Que trabalho, hein? A Poesia diz...
ResponderEliminarUm beijo
Trabalho tão digno e tão pouco valorizado. Além disto este poema dá um alerta na realidade humana como um todo.
ResponderEliminarViva, Ivan, já sentia a sua falta. Os seus comentários são sempre bem-vindos.
ResponderEliminarAbraços
António