AMOR DE RENDIÇÃO
Se te sou motivo
de desagrado,
porque vivo
a te pedir
palavras
de apaixonado,
porque te manténs,
com tantos poréns,
enfim,
ao meu lado?
É assim
que amo
e bem conhecias
esses meus modos
de século antepassado:
o apego às poesias,
o apreço pelo fado,
o sossego das mãos
em repouso
no avesso do bordado.
Vazias,
mas sempre ao aguardo
de um afago
mais que querido,
tido por inesperado,
que te ponhas
a meus pés
rendido
e em minhas fronhas
enamorado…
Por Renata de Aragão Lopes
Ler mais poesia sua em http://docedelira.blogspot.com/
Arte de Alfred Chantrey Corbould
Se te sou motivo
de desagrado,
porque vivo
a te pedir
palavras
de apaixonado,
porque te manténs,
com tantos poréns,
enfim,
ao meu lado?
É assim
que amo
e bem conhecias
esses meus modos
de século antepassado:
o apego às poesias,
o apreço pelo fado,
o sossego das mãos
em repouso
no avesso do bordado.
Vazias,
mas sempre ao aguardo
de um afago
mais que querido,
tido por inesperado,
que te ponhas
a meus pés
rendido
e em minhas fronhas
enamorado…
Por Renata de Aragão Lopes
Ler mais poesia sua em http://docedelira.blogspot.com/
Arte de Alfred Chantrey Corbould
Vivas aos românticos e ao lirismo dos versos, amei este poema de domingo, António.
ResponderEliminarUm beijo.
Obrigada apelo prestígio!
ResponderEliminarÉ muito bom
encontrar versos meus
na estante de outros blogs!
Um abraço,
Doce de Lira