domingo, 25 de setembro de 2011
















RECADO AOS CORVOS







Levai tudo:

o brilho fácil das pratas,

o acre toque das sedas.




Deixai só a incombustível

memória das labaredas.








Por A. M. Pires Cabral

4 comentários:

  1. http://biancasilca.blogspot.com/, segues ?

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  2. Eles crocitam:

    Aqui deixo a referência para um outro poema sobre os ditos

    Corvos

    http://domingosdamota.blogspot.com/2010/11/corvos.html

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  3. António,

    seus conterrâneos têm a poesia por sobrenome.

    Acredito que a lingua portuguesa foi feita para dar carne à poesia.

    Forte abraço!

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  4. Aos que juntam os restos e transformam, aos que se alimentam das pequenas ternuras, aos poetas que escrevem sobre as labaredas.
    beijo grande
    adriana bandeira

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