PODE-SE VIVER MUITO BEM...
Pode-se viver muito bem
sem nada mais do que estes privilégios quotidianos:
uma carta na caixa do correio, o barulho de uma vaga,
o azul sobre a planície, as palavras de um poema.
O universo reduzido a poucos vínculos
ao trajecto habitual
da sua própria morte.
Pode-se muito bem não ser mais
do que uma aventura de átomos e de questões insignificantes.
Por Hélène Dorion
Pode-se viver muito bem
sem nada mais do que estes privilégios quotidianos:
uma carta na caixa do correio, o barulho de uma vaga,
o azul sobre a planície, as palavras de um poema.
O universo reduzido a poucos vínculos
ao trajecto habitual
da sua própria morte.
Pode-se muito bem não ser mais
do que uma aventura de átomos e de questões insignificantes.
Por Hélène Dorion
O esvaziamento como libertador da lucidez...
ResponderEliminarMuito, muito lindo isso...
Beijos.
António, te leio todo dia, mas teus últimos poemas são de uma intensidade... este é simples no dizer e complexo de viver, dizes muito aqui Querido Poeta.
ResponderEliminarUm beijo.