Como
esta casa quero
abeirar-me da morte,
e assim fechar o corpo
no tempo de uma ave
cansada de sombras
fria, à espera
da fúria de deus.
Envelhecer escura
como esta casa,
cheia de fantasmas dentro
roseiras bravas
trepando ventanias
e um poço no sítio
difícil do coração.
abeirar-me da morte,
e assim fechar o corpo
no tempo de uma ave
cansada de sombras
fria, à espera
da fúria de deus.
Envelhecer escura
como esta casa,
cheia de fantasmas dentro
roseiras bravas
trepando ventanias
e um poço no sítio
difícil do coração.
Por
Renata Correia Botelho
Arte
de Paula Rego
Bela poesia.
ResponderEliminarViva António, é sempre bom tê-lo por cá. Vá passando.
EliminarAbraço