Quando pela primeira vez olhei uma pintura verdadeira
dei alguns passos atrás instintivamente
sobre os calcanhares
procurando o local exacto de
onde pudesse explorar sua profundidade.
Foi diferente com as pessoas:
Construi-as,
amei-as, mas não cheguei a amá-las plenamente.
Nenhuma chegou tão alto quanto o tecto azul.
Como numa casa inacabada, parecia haver uma folha de plástico por cima delas,
por vez do telhado
no princípio do outono chuvoso da minha compreensão.
Por Luljeta Lleshanaku
Sempre bom estar aqui para desbobrir novos poemas e te desejar uma boa semana, António.
ResponderEliminarTudo bem?
beijos.
Carmen.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminarNão esqueço a minha primeira visita ao museu, fiquei estática observando os quadros, um passeio e tanto. Um abraço, Yayá.
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