[PONHO
PALAVRAS ONDE VOU MORRER]
ponho palavras onde vou morrer
e estremeço porque a vida se dissipa
como água derramada no soalho
entre muitas outras coisas escrever
é procurar nos confins
além tempo e sucessão de espaços
a demorada nomenclatura do efémero
ponho palavras onde vou morrer
e estremeço porque a vida se dissipa
como água derramada no soalho
entre muitas outras coisas escrever
é procurar nos confins
além tempo e sucessão de espaços
a demorada nomenclatura do efémero
Por
Miguel-Manso
Bela poesia.
ResponderEliminarViva António, é de facto, boa poesia.
EliminarAbraço e obrigado pela leitura.
António