CHET BAKER
Amarga
coincidência essa de te fotografarem
sentado
no peitoril de uma janela tocando
trompete
e o modo como morreste. A toada
limpa
e morna que se ouvisse se tocavas para alguém
para
a cidade ou apenas para a noite são perguntas
com
tanto de inútil como de impossível de responder.
Permanece
o forte tempero de ironia de que
o
jazz é composto esse sorriso à dor uma forma
de
unir tudo o que na vida é fuga.
Agora
só essa toada de bicho nocturno confirma isso
a
ironia a fotografia a forma como morreste e quem sabe
um
engano que levasse o tempo de uma queda
de
um corpo da janela ao chão da rua.
Por António Amaral Tavares
Que lindo poema!
ResponderEliminarNão calcula, micheliny, o quanto me sinto agradado e, de certa forma, honrado, dessa forma em que uma luz possa transitar de uma mão para outra, que é a luz da poesia.
EliminarSaiba que estou sempre atento ao seu blog, quase diariamente.
Obrigado pela visita e comentário.
António
Li, reli, vou ler de novo, de novo, de novo. Que maravilha ter achado a sua arte aqui! Estou descobrindo este seu blog aos poucos, prazerosamente aos poucos.
ResponderEliminarViva EV, obrigado pela visita e comentário. Contarei com a sua presença.
ResponderEliminarAbraços
António
'Uma forma de unir tudo que na vida é fuga'
ResponderEliminarTens o dom de unir poeisis às palavras.
abraços, António!
Viva Ehre, obrigado pelas tuas palavra. Vindas de ti têm um significado especial.
EliminarAbraços para ti
António