O
MOVER DE UM LEOPARDO
O
olhar é este. Escorre o mel
sobre
a navalha do cansaço
e
estão húmidas as acácias pela chuva breve.
Breve
olhar quase sem sombras é este isto é de
como
vem do lado das brisas frias da noite
de
modo tão solitário como o nome do medo
e
então tudo o que é gesto do seu existir cai
levemente
sobre cada seu mover como se fosse
vontade
única resgatar uma vida que sabe não voltará.
Só
a morte tem tanto tempo pela frente.
Por António Amaral Tavares
Belíssimo. O adjetivo é este. E nenhum outro. Abraços, caro António!
ResponderEliminarObrigado pela leitura e comentário, Ehre.
EliminarAbraços para ti também.
António,
ResponderEliminarAssinalo presença para que saiba que vou estando, mesmo em silêncio. Comentar literatura não é banalidade, é tão difícil.
O que escreve é belíssimo, eu sei :)
Obrigado, Elisabete, pela presença. De facto comentar literatura não é fácil. Mas passamos bem sem isso. Obrigado também pelo comentário.
EliminarAbraços
num completo que há tanto por viver...
ResponderEliminarViva Mari, obrigado pela visita.
EliminarAbraços
Olá! :)
ResponderEliminarAqui está um belo poema, digno de ser recordado...
Felicidades! Beijo
Obrigado Tânia pelo seu tempo,para me fazer esta visita.
ResponderEliminarAbraços.