domingo, 27 de março de 2011


POEMA







Incrédulo do meu ser

como um nómada preso ao seu caminho

desloco-me em espiral

pelas farpas do tempo

“torrente repleta de vida”

de onde parto esquecido

e regresso desenganado e invisível…

…a porta da memória profunda

com a sua escadaria imponente,

parasitada por imagens gravadas na pedra gelada,

impedem-me de tocá-la…

e no vácuo formas geométricas aberrantes

observam-me sem pudor até as entranhas

tentando compreender

o sentido flagelado

do fogo que lá não arde.







Por Pedro Simões Eira

4 comentários:

  1. Bom iniciar a semana com um poema destes, um abraço carinhoso.

    Carmen.

    ResponderEliminar
  2. E que bom iniciar a semana a ouvir de ti, Carmen.
    Já estavas a criar saudade.
    Quanto ao poema, é de um colega meu, e também gosto muito dele.
    Abraços calorosos

    ResponderEliminar
  3. Um blog com muita cultura de agradável leitura. Yayá.

    ResponderEliminar
  4. Bem vinda ao blog. Tem estado meio parado, mas prometo que em breve retomará a energia inicial.
    Abraços

    António Amaral Tavares

    ResponderEliminar

fale à vontade