DISCRETA
NATAÇÃO
Tudo
sempre coincidiu
para
lá de toda a coincidência
Dizias,
eis as lágrimas
e
havia chuva ou uma faca de
luz
dentro dos olhos
Ficavas
calado no jardim
para
que usassem pássaros
o
teu silêncio
Afinavam
pela rouquidão terrestre
quando
as folhas imitavam o ar
desenhando
o vento inteiro
Entretanto,
elaboravam as nuvens
castelos
de que fugiam, esse modo
de
apenas desaparecerem no mar
A
mesma água oferecia o brilho dos peixes
e
a discreta natação dos afogados
Por
José Manuel Teixeira da Silva
pretty nice blog, following :)
ResponderEliminarpretty nice blog, following :)
ResponderEliminarpretty nice blog, following :)
ResponderEliminarpretty nice blog, following :)
ResponderEliminar